segunda-feira, 25 de março de 2013

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL ALIADA À ARQUITETURA

Este sábado (23 de março) foi um dia marcado pela consciência ambiental – aconteceu a Hora do Planeta, ato simbólico promovido pela WWF em parceria com governos e empresas que tem a intenção de conscientizar as pessoas para o problema do aquecimento global, assim a WWF convidou todos a apagarem a luz durante uma hora, das 20:30 às 21:30, é o resultado foi impressionante: 7 mil cidades no mundo todo ficaram às escuras!

O resultado deste ato simbólico demonstra a preocupação das pessoas para com o ambiente, mas esta atitude não deve se resumir a um único dia, há algumas atitudes que podem ser realizadas no dia a dia pensando-se ecologicamente.

Um exemplo de consciência ambiental muito comum nos dias atuais é a união entre a arquitetura e a sustentabilidade, uma união que tem feito muita diferença, pois as eco-construções além do ganho ambiental proporcionam ganhos materiais (economia de luz, água, etc.).

Conheça algumas práticas da arquitetura sustentável:


UTILIZAÇÃO DE PLACAS SOLARES: existem dois tipos, o primeiro utiliza a luz do sol apenas para o aquecimento da água; o outro tipo de placa solar é aquele que converte a energia do sol em eletricidade.

As vantagens são muitas, além da economia as placas solares são fontes de energia limpa e renovável. Mas devido aos custos, as mais utilizadas são as placas para o aquecimento de água, que têm sido barateadas devido à isenção de impostos e também devido ao aumento da procura.

Os gastos com aquecimento de água representam boa parte da conta de luz na maioria dos lares brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pela USP (Universidade de São Paulo) e a CIRRA (Centro Internacional de Referência em Reuso da Água), os chuveiros híbridos (que utilizam o aquecimento solar e a energia elétrica) são os mais econômicos. Um banho de oito minutos em um chuveiro elétrico custa R$ 0,78. Em um chuveiro a gás são R$ 0,58. Enquanto o híbrido gasta R$ 0,22, menos da metade em comparação com o elétrico.
E a recuperação deste investimento é rápida, 30 meses, além disso, este produto tem vida útil de 20 anos. 

BAMBU COMO ALTERNATIVA NA CONSTRUÇÃO: Amplamente usado em países como Colômbia, Equador, China, Japão e Índia o bambu ainda não está presente na  construção civil brasileira, mas essa realidade está prestes a mudar com a recente aprovação da lei Federal de incentivo ao manejo sustentado e ao cultivo do bambu. 
E o bambu pode ser aplicado na construção civil de diversas maneiras: para formas, escoramento em obras e acabamentos. E os benefícios do seu uso estão relacionados aos aspectos da autoconstrução e da disponibilidade local dessa matéria-prima, o que minimizaria os custos logísticos. Outra vantagem é a leveza apresentada pela estrutura, o que dispensaria a locação de equipamentos pesados para o transporte dos componentes construtivos. 


O TELHADO VERDE: As coberturas verdes podem ser usadas para reduzir a velocidade de escoamento e aumentar a absorção da água da chuva, para elevar a resistência térmica e a capacidade da cobertura, diminuir o efeito de ilha térmica nas cidades e oferecer um espaço verde para os moradores.
Existem dois tipos básicos de coberturas verdes: as extensivas e as intensivas. As extensivas são basicamente formadas por plantas de pequeno porte que não necessitam de tantos cuidados diferente das coberturas intensivas que podem abrigar plantas de grande porte, inclusive árvores, e requerem os mesmos cuidados que um jardim.


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